Piauí: 61,9% das prefeituras têm estocado vacinas para 2ª dose

Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgado na última sexta-feira (16), estima que a maior parte das cidades piauienses têm estocado as vacinas contra a Covid-19 para a aplicação da segunda dose. Ao todo, entre os gestores do Piauí que responderam ao questionamento, 61,9% indicaram que o município está guardando as doses, 33,3% apontaram que não e outros 4,8% não responderam.

Além disso, outro dado interessante é que 97,6% das Prefeituras do Piauí que responderam a entidade municipalista apontaram que caso recebessem mais vacinas, teriam estrutura para ampliar a imunização, o que comprova a força do SUS em âmbito nacional.

Municípios piauienses têm estocado imunizantes para a segunda dose (Foto: Tânia Rego)

O levantamento da CNM ouviu quase 3 mil Prefeituras no país, sendo 42 no Piauí. Em âmbito nacional, de acordo com a entidade, 1.449 Municípios optam por guardar a segunda dose da vacina para garantir a imunização do público prioritário, enquanto 1.426 optam por aplicar todas as doses enviadas pelo Ministério da Saúde. De modo geral, apenas 85 das 5.568 prefeituras afirmaram fazer estoque dos imunizantes sem que seja para segunda dose.

Mais de 2,8 mil gestores municipais confirmaram a informação de capacidade para aumentar as imunizações, se a quantidade de vacinas disponíveis nos Municípios fosse maior.

PREOCUPAÇÃO COM A FALTA DE DOSES

No último dia 09 de abril, uma estimativa do Fórum dos Governadores do Brasil, divulgada pela Rádio CBN apontou que podem faltar até 5 milhões de vacinas para a aplicação da segunda dose em todo o país.

A preocupação quanto a falta dos imunizantes em número suficiente para completar o ciclo foi explicitada pelo governador piauiense, Wellington Dias (PT), que pede uma mudança na orientação do Ministério da Saúde, de modo que os Estados reservem a quantidade suficiente, para que não haja um 'apagão' na vacinação em maio.

"Alguns Estados, como é o caso do Nordeste, temos a precaução de ter ao menos duas semanas de reserva, por isso que é preciso que tenhamos uma orientação dos Estados que aceleraram a primeira dose naquela orientação anterior, tenham um problema com a falta de segunda dose, quanto mais cedo sair essa orientação quanto a segunda dose, menor será o risco de faltar", disse.
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