Barras está há mais de dois anos livre do lixão a céu aberto, problema existia há 30 anos

Há mais de dois anos, a cidade de Barras deixava de ser obrigada a conviver com a forte agressão ao meio ambiente, o mau cheiro e os riscos de contaminação considerados um grande gargalo em muitas cidades Brasileiras que ainda não dispõem de um sistema de coleta e destinação correta dos resíduos sólidos. O lixo a céu aberto (lixão de Barras) disponível em um terrenos na região do bairro Paquetá, incomodava e prejudicava muita gente. 
A Câmara de Vereadores, mediante projeto, autorizou e a prefeitura adquiriu um lote afastado do centro urbano, e instalou o Aterro Controlado que impactou bastante na melhora do destino dos resíduos. Sabe-se que o aterro controlado, não é algo totalmente aceito pelas leis ambientais, mas em face do que era antes, deu-se o primeiro passo para a construção de um Aterro Sanitário dentro das normas ambientais vigentes no país.

A HISTÓRIA DO LIXÃO A CÉU ABERTO DE BARRAS
Durante 30 anos o município de Barras sofreu com o lixão a céu aberto e nenhuma solução foi apresentada ao longo desse tempo. Sem aterro sanitário, por falta de planejamento a longo prazo, os problemas começaram a surgir e com eles os protestos. Nesse período aconteceu de tudo, e um dos fatos mais tristes foi quando em 2016, a gestão pública do município de Barras, sob pressão dos populares que interditaram o lixão do Paquetá, resolveu de maneira criminosa, despejar todo o lixo recolhido a 100 metros do Rio Marataoan, numa área onde nascem vários olhos d'água. 


Lixão improvisado no Mato do Cachorro - A 100 metros do rio Marataoan
Lixão improvisado a 100 metros do Rio Marataoan - Foto (2016): G1 Globo

O pior ainda estava por vir. Sem o lixão, interditado pelo moradores, a prefeitura de Barras passou a despejar os resíduos no lixão do município de Batalha, o que prontamente gerou revolta na cidade. Nas redes sociais, os batalhenses destilavam indignações contra a ação. Era Barras impactando a vida dos municípios vizinhos, por falta de resolutividade das autoridades municipais.


Lixão do Paquetá - Foto (2013).

DEPOIS DA TEMPESTADE...

Após a polêmica em torno do lixão do Paquetá que atormentou aos barrenses por mais de 30 anos, o município de Barras concluiu o PMSB - Plano Municipal de Saneamento Básico, adquiriu um novo caminhão compactador para agilizar o transporte dos resíduos, além de disponibilizar tratores para o Aterro Controlado.


Caminhão compactador, adquirido em 2018 Convênio CODEVASF e Prefeitura de Barras

AINDA FALTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA MUITOS...

Mesmo com todo o aparato público para um melhor destino dos resíduos sólidos, ainda falta para muitos o essencial: educação com traços de cidadania, pois é comum o descarte de lixo às margens de estradas, ruas e em terrenos baldios.


Lixo jogado na rua

Cenas como essas nos faz perceber que falta muito para parte da população aprender e entender que são corresponsáveis pela limpeza pública da sua rua, bairro e da sua cidade. A população precisa, de certa forma e enquanto cidadãos, colaborar para uma cidade mais limpa. Como? - Acondicionando o lixo em recipientes adequados e esperando a coleta, não jogando lixo na rua e efetivamente ensinando aos filhos o correto destino dos resíduos.
Fonte: visaopiaui


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